A preparar um congresso a acontecer em Évora, no próximo mês de fevereiro, o novo partido político de Pedro Santana Lopes - chamado 'Aliança' - já tem comissão instaladora e outros órgãos necessários para se desenvolver.
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Em declarações à TSF, o antigo líder do PSD destaca que a equipa do partido político estará em crescimento até ao congresso, admitindo, no entanto, que nem todos os membros ficarão nos órgãos do Aliança depois da convenção.
"A maior parte das pessoas que trabalha na Aliança (...) são independentes, são pessoas que não têm tido intervenção política", notou Pedro Santana Lopes, justificando a decisão de alterar parte da composição do partido, após o congresso.
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À TSF, Santana Lopes revelou que, no que diz respeito ao candidato da Aliança às eleições europeias, o lugar não será ocupado pelo ex-ministro social-democrata Martins da Cruz, apesar de este se encaixar no perfil procurado.
"[Martins da Cruz] tem currículo mais do que suficiente para isso - foi assessor diplomático de Cavaco Silva, foi ministro dos Negócios Estrangeiros e embaixador -, mas não será ele", garantiu Santana Lopes. "Ele tem uma vida profissional e privada que não quereria, nunca, interromper. Portanto, nem sequer coloco a hipótese."
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Santana Lopes afirma que a escolha do candidato às eleições europeias "irá noutro sentido", mas que o mesmo só será revelado "na devida altura, no princípio do próximo ano".
"Será, com certeza, alguém com bom currículo", assegurou Santana Lopes.