Representando 95% dos negócios do país, é importante que as microempresas tenham o devido apoio nesta época de pandemia. Não só os apoios governamentais, mas também os parceiros de negócio adequados.
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As microempresas representam, há mais de uma década, cerca de 95% dos negócios em Portugal, correspondendo a, aproximadamente, 30% do Produto Interno Bruto e 40% do emprego no nosso país.
No atual contexto de pandemia, a fragilidade destas empresas acentuou-se. Mais do que nunca é, como tal, necessário apoiar estes negócios, não só com medidas e apoios governamentais, mas também através da escolha dos parceiros adequados.
O investimento num apoio à gestão, personalizado e individualizado, assim como a aposta na formação base dos empresários e dos recursos humanos, revela-se fundamental. Só assim as empresas estarão melhor preparadas e capacitadas para enfrentarem os novos desafios do mercado.
De pouco adianta criar medidas governamentais se estes apoios não chegarem ao conhecimento destes pequenos empresários ou se estes não forem apoiados a sua implementação.
Cada um destes negócios tem as suas necessidades muito específicas.
Se para uns o essencial, no imediato, é o apoio à recuperação e reestruturação do negócio, elaborando, por exemplo, planos de negócio ou de tesouraria, designadamente para recorrerem a apoios e financiamentos; outros precisarão se estar focados em aproveitar a oportunidade para expandir e desenvolver o seu negócio, através do acesso às candidaturas a incentivos em curso, que lhes permita criar mais postos de trabalhos com apoios ao emprego, apoios ao investimento em equipamentos ou para a diversificação para novos mercados, produtos ou serviços.
Só apoiando individualmente e localmente estas microempresas conseguiremos estimular e continuar a desenvolver a economia, de uma forma global, adaptando-as às novas condicionantes socioeconómicas.