Conferência debate importância das redes sociais para a preservação da floresta. Fogos custam 200 milhões por ano
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Apesar dos milhões de euros gastos, todos os anos, em prevenção, as chamas continuam a devorar milhares de hectares de floresta em Portugal. As contas feitas pelos especialistas estimam um custo anual para a economia portuguesa a rondar os 200 milhões de euros.
Na memória de todos estão ainda os fogos que ceifaram a vida, em junho de 2017, a 66 pessoas, em Pedrógão Grande. E a mais 50 em outubro do mesmo ano, quando se abateu sobre a Lousã a maior tempestade de fogo da Europa e uma das maiores do Mundo naquele ano maldito.
A soma das duas tragédias incentivou um debate que é recorrente: tendo em conta que os fogos consomem, em média e desde 2010, mais de 136.000 hectares de terreno por ano, o que continua a falhar? Estamos simplesmente à mercê dos elementos? O combate é mal feito? Ou será que a prevenção deve ser repensada?
Se é na prevenção que devemos atuar com maior ênfase, como concordam vários especialistas, qual deve ser o papel das redes sociais, o mais eficaz meio de divulgação de mensagens que hoje temos ao nosso dispor (o estudo de 2020 "Os Portugueses e as Redes Sociais" mostra que 70% dos inquiridos recordam ter visto publicidade quando usaram algum tipo de aplicação)?
O papel das redes sociais na defesa da nossa floresta é o tema do debate que fecha a edição deste ano dos "Bravos Heróis", um projeto conjunto do Jornal de Notícias, do Diário de Notícias e da TSF que visa mostrar as caras e contar as histórias dos homens e mulheres que, todos os anos, lutam bravamente para preservar a floresta nacional.
O debate, que acontecerá na manhã do próximo dia 25 de novembro, pode ser visto, a partir das 9h45, nos sites dos três títulos (jn.pt, dn.pt, tsf.pt).
A conferência contará com a presença de Afonso Camões, Administrador do Global Media Group que dará as boas vindas, e de Miguel Matos, Diretor-Geral da Tabaqueira, subsidiária da Philip Morris International, que fará a abertura. O debate terá a participarão de Duarte Caldeira, Presidente do Centro de Estudos e Intervenção em Proteção Civil; Nuno Banza, Presidente do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas; Catarina Grilo, World Wide Fund for Nature; Nuno Vargas, Estratega Digital. O encerramento será feito por Patrícia Gaspar, Secretária de Estado da Administração Interna. A moderação será da responsabilidade de Paulo Ferreira, jornalista do Jornal de Notícias.
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