Do Portugal 2020 ao 2030: a transição de quadros comunitários é uma oportunidade
O período de transição entre quadros comunitários não representa um interregno nos projetos, mas sim uma oportunidade para um bom arranque dos mesmos, com a estruturação, preparação e organização necessárias.
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Estando atualmente numa fase de transição entre Quadros Comunitários (Portugal 2020 para Portugal 2030), ainda com alguns Avisos de Concurso a encerrar e outros prestes a arrancar, é importante que as empresas planeiem os seus projetos com algum tempo.
Sabe-se que a apresentação de candidaturas aos fundos comunitários não é um processo simples e tem janelas de tempo relativamente curtas face à sua complexidade. Mas é, sem dúvida, uma forma de financiamento bastante vantajosa face a outras existentes no mercado, logo pela sua natureza não reembolsável, ou reembolsável sem juros.
Assim, para financiar os seus projetos através dos fundos comunitários, esta fase de transição é sem dúvida uma boa oportunidade para as empresas trabalharem com tempo no planeamento da sua candidatura.
É então tempo de planear e organizar a candidatura: elaborar o plano de negócio; definir objetivos; reunir documentação.
Com toda a informação organizada, será mais fácil, e por isso também mais célere, o respetivo enquadramento nos apoios existentes, assim como a posterior submissão.
E aqui é importante lembrar que em alguns concursos a ordem de apresentação das candidaturas é um fator determinante para obter o financiamento.
Para os projetos que são urgentes e que não podem aguardar pela abertura dos novos concursos para se iniciarem, foi disponibilizado o Registo do Pedido de Auxílios. Aqui as empresas registam as suas intenções de investimento e posteriormente podem incluir estes investimentos realizados num concurso que venha a abrir.
Por tudo isto, este período de transição não representa um interregno nos projetos, mas sim uma oportunidade para um bom arranque dos mesmos, com a estruturação, preparação e organização necessárias.