Canetas, postais e Rangel quase ofuscado. A campanha do PSD na feira de Espinho
Enquanto as houve, as canetas foram uma das estrelas da campanha social-democrata. Luís Montenegro não ficava atrás. Rangel, o cabeça-de-lista, lá ia distribuindo o que podia: atenção, ataques ao PS... e canetas.
Corpo do artigo
A campanha do PSD às europeias começou hoje o dia na feira de Espinho, com uma visita animada pela JSD e na qual o cabeça de lista, Paulo Rangel, recebeu palavras de simpatia da maioria dos feirantes.
O candidato chegou ao ponto de encontro com a comitiva cerca das 09h45, 30 minutos depois da hora marcada e já com os jovens da JSD preparados com as bandeiras cor de laranja, e envergando `t-shirts´ da mesma cor para a incursão pela feira de Espinho.
Rangel iniciou a visita acompanhado pelo dirigente e ex-deputado Luís Montenegro, natural de Espinho e cara conhecida dos feirantes, e pelo presidente da câmara local, Pinto Moreira, pelo candidato Álvaro Amaro e pelos vice-presidentes do partido Castro Almeida e Salvador Malheiro.
TSF\audio\2019\05\noticias\13\jc_filipe_santa_barbara_psd
Acolhido com simpatia pela maioria dos vendedores, Paulo Rangel recebeu algumas manifestações de apoio, procurando passar a mensagem: "Dia 26 votar para as europeias é fundamental para reforçar o peso de Portugal na Europa".
"Vinde cá, vinde cá", "sou ferrenha e já deitei neles", "ai está tão magrinho, tão bonito" foram algumas das palavras com que Rangel foi recebido pelas feirantes, entre cumprimentos e beijinhos.
O candidato foi acompanhado por uma comitiva da JSD, mostrando-se satisfeito com os gritos e cânticos que os jovens iam experimentando: "Ninguém para esta choradeira, chora o Marques, chora o Costa, chora a família inteira" ou "Rangel vai em frente, tens aqui a tua gente".
Entre as bancas de fruta, hortícolas, flores e pão, o candidato ouviu algumas queixas sobre o mercado local e outros problemas de Espinho e ainda ouviu dizer mal "do Costa", num percurso em que ficou patente que muitas pessoas desconheciam a data das eleições.
"Bom negócio, não se esqueça de votar nas europeias", respondia Rangel, distribuindo canetas e pequenos panfletos com o `slogan´ da campanha "marcar a diferença".
"Eu não quero cartões, quero coisas de jeito", atirou uma vendedora, à procura do habitual "brinde" de campanha. Aceitou uma caneta que, segundo dizia Luís Montenegro "já vai ensinada" para votar no dia 26 de maio.
Nas anteriores eleições europeias, há cinco anos, o PSD concorreu em coligação com o CDS-PP e ficou em segundo lugar com 26,7% (sete eurodeputados, seis dos quais sociais-democratas), atrás do PS.