Pela primeira vez na corrida europeia, João Patrocínio não é novo nas campanhas eleitorais do Partido Nacional Renovador (PNR) e recebeu a confiança unânime do Conselho Nacional para esta eleição.
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Aos 47 anos, João Patrocínio aponta pela primeira vez a Bruxelas, mas engane-se quem pense que é novo nas campanhas políticas. O também secretário-geral do PNR foi candidato à Câmara Municipal de Lisboa, em 2013, e à de Almada, em 2017. Pelo caminho, foi cabeça-de-lista pelo círculo de Setúbal nas últimas legislativas.
Divorciado, pai de três filhos e católico, é empresário na área do turismo e tem formação na área dos recursos humanos e da contabilidade. Diz quem o conhece que "é uma pessoa que transmite um sorriso sincero, um aperto de mão franco. É uma pessoa reta".
"É uma pessoa sociável, interage logo com muita facilidade com o interlocutor, seja ele quem for. Mas é extremamente combativo - se for debater consigo, não vai perdoar", dizem à TSF.
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Entrou para o partido de extrema-direita em 2010, depois de ter estado emigrado na Irlanda. Antes tinha passado também por Angola e pela Holanda. Apesar de ter um passado de emigrante, tem nesta campanha a bandeira "contra a invasão imigrante à Europa". Quer ainda combater a ideologia de género e defender a soberania de Portugal.
Recentemente, João Patrocínio fez manchetes na imprensa nacional ao protagonizar uma "espera" ao assessor do Bloco de Esquerda Mamadou Ba. Em janeiro, depois de o assessor bloquista ter comentado a atuação policial no Bairro da Jamaica, no Seixal, Patrocínio e outro militante do PNR abordaram Mamadou Ba na rua e documentaram o episódio em vídeo.
Nas últimas europeias , o PNR somou 0,46% dos votos e quer subir essa percentagem. A derradeira esperança seria eleger João Patrocínio como eurodeputado, "uma pessoa viva que pode manifestar-se com doçura ou combatividade, conforme as circunstâncias".