A reprogramação do PRR traz consigo várias alterações face à versão original do programa, entre elas, um acréscimo de 11 reformas, passando agora a contabilizar 44.
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A Comissão Europeia deu luz verde à reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência, o que se traduz num aumento de 33% do valor de fundos europeus disponíveis no âmbito deste programa.
Na prática, Portugal passa a ter 22,2 mil milhões de euros disponíveis para executar até 2026, o que representa um acréscimo de 5,6 mil milhões.
Esta reprogramação traz consigo várias alterações face à versão original do programa, nomeadamente: um acréscimo de 11 reformas, passando agora a contabilizar 44; passa a contar com 117 investimentos, ao invés dos 83 inicialmente propostos; e um aumento das subvenções em 2,4 mil milhões de euros e dos empréstimos em 3,2 mil milhões de euros.
Ao nível dos pagamentos, Portugal recebeu avaliação positiva nos primeiros dois pedidos de pagamento, encontrando-se com esta reprogramação em condições de avançar com o 3º e 4º pedidos.
O principal foco da atualização do PRR foi para a transição verde, dedicando agora 41,2% dos fundos disponíveis a medidas que apoiam objetivos climáticos, o que representa um acréscimo de 3,3%.
As metas de sustentabilidade estão transversalmente presentes neste novo quadro comunitário. São cada vez mais uma exigência do mercado e serão, em breve, uma exigência legal para as empresas.
Adaptar os seus produtos, processos e cadeia de valor a metodologias sustentáveis pode ser financiado quer pelo PRR, quer pelo Portugal 2030. Se esta transformação estrutural faz parte da sua estratégia de crescimento e desenvolvimento, informe-se sobre os apoios disponíveis para o efeito.