Uma empresa sustentável é uma empresa economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente responsável. Isto significa tão-somente que as empresas têm que encontrar diferentes formas de criar valor para os seus stakeholders sem comprometer o equilíbrio dos ecossistemas.
Corpo do artigo
A sustentabilidade é hoje um conceito indissociável da competitividade nas empresas. Ser sustentável já não é uma opção; é o único caminho para a sobrevivência. Do planeta, dos ecossistemas, das sociedades, dos países, das economias, das empresas.
Mas o que é ser sustentável? O que pode uma empresa fazer para se aproximar de um modelo de negócio sustentável?
Tudo começa pela definição: uma empresa sustentável é uma empresa economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente responsável. Isto significa tão-somente que as empresas têm que encontrar diferentes formas de criar valor para os seus stakeholders sem comprometer o equilíbrio dos ecossistemas.
Trata-se de tornar os seus métodos de produção mais eficientes, através da adaptação de todo o ciclo de vida do produto, desde a escolha das matérias-primas até à gestão dos resíduos, passando pela transição energética e pela circularidade nas cadeias de abastecimento, para que a pegada carbónica da empresa seja o menos significativa possível.
Nada do que possamos dizer sobre sustentabilidade é novo para os negócios. Tal como aconteceu no final de século XX, com a revolução digital, trata-se de adaptar os modelos de negócio e inovar.
O maior desafio para empresas e negócios no âmbito da sustentabilidade, especialmente para PME e microempresas, é o reporte não financeiro. A comunicação das práticas sustentáveis pode efetivamente ser terreno desconhecido para muitas empresas.
Trata-se de uma nova linguagem, assente em dados científicos e em informações que os gestores podem não estar preparados para interpretar. A própria taxonomia europeia, que está ainda em construção, é de interpretação difícil e de aplicação exigente.
Por isso, no âmbito do reporte não financeiro, valerá a pena encontrar especialistas que consigam ajudá-lo a definir métricas, encontrar ferramentas e criar processos de reporte que sirvam à necessidade (e em breve, à obrigatoriedade) de divulgação desta informação.