Mais de 40 mil pessoas trabalham nas instituições europeias. Para lá chegar, estes cidadãos tiveram de passar por vários processos de seleção.
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A forma mais comum de entrar na rede europeia de emprego é através do Serviço Europeu de Seleção do Pessoal (EPSO), que organiza concursos gerais para preencher vagas nas instituições.
Caso queiram trabalhar numa instituição europeia, os candidatos devem aceder ao site do EPSO , onde encontram informação sobre o processo de seleção e a melhor forma de se prepararem para os concursos e para os exames. Os concursos gerais começam com uma primeira série de testes em computador. Quem passa à segunda fase faz um novo exame, entrevistas e provas de competências.
Ainda assim, passar todos os testes não garante o recrutamento imediato por parte das instituições europeias. O candidato passa a fazer parte de uma lista de reserva, válida por um ou mais anos, e é lá que as instituições vão procurar quando têm uma vaga.
Além do EPSO, a União Europeia tem vários programas de estágios remunerados para jovens universitários.
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A Comissão Europeia abre candidaturas duas vezes por ano para os estágios Blue Book, com uma duração de cinco meses. Para os estágios a começar em outubro de 2019, está já a decorrer o período de candidaturas, que termina a 4 de fevereiro.
Já o Parlamento Europeu promove o estágio Robert Schuman , também com a duração de cinco meses, e ainda estágios em grupos parlamentares e em gabinetes de deputados.
O Secretariado-Geral do Conselho da União Europeia e o Tribunal de Justiça da União Europeia também oferecem estágios de cinco meses e as candidaturas para ambas as instituições abrem a 1 de fevereiro.
O Comité das Regiões, o Comité Económico e Social Europeu, a Autoridade Europeia para a Proteção de Dados e o Provedor de Justiça Europeu também promovem programas de estágio remunerados.
"Sabia que? Tudo o que precisa de saber sobre a União Europeia" faz parte do projeto da TSF A Hora da Europa, com o apoio do Parlamento Europeu.