Ribeiro e Castro não tem dúvidas: "Ficaria bem a Nuno Melo renunciar ao mandato"
Na TSF, o antigo líder centrista desafia Nuno Melo a dar lugar a outro candidato da lista e a vir para o combate político nacional onde "seria mais bem-vindo do que o eleitorado mostrou nas Europeias".
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José Ribeiro e Castro aconselha Nuno Melo a assumir, em pleno, as consequências do resultado do CDS nas últimas eleições europeias e abdicar a favor de outro nome da lista.
"Ficaria bem ao Dr. Nuno Melo renunciar ao seu mandato e deixar avançar o Pedro Mota Soares, ou se ele não quisesse, a Raquel Vaz Pinto que é uma pessoa muito qualificada, pode dizer-se que não tem experiência mas isso ganha-se num instante", defende o antigo líder do CDS que também foi eurodeputado pelo partido, no programa da TSF Pares da República.
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"A votação do CDS representa um problema porque no Norte desapareceu e ficou atrás do BE em vários distritos e em Setúbal e em Faro ficou atrás do PAN", alerta.
Perante o resultado do PSD e do CDS nas últimas Europeias, "grandes derrotados com números que jamais pensei pudesse acontecer, ainda pior do que 1975", Ribeiro Castro diz que é preciso fazer "ajustes" que passem , por exemplo, por trazer Nuno Melo para o combate das Legislativas, "depois deste jogo de pré-época".
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"Nuno Melo tem atributos e qualidades que no combate político nacional, por certo, seria mais bem-vindo do que o eleitorado manifestou no Parlamento Europeu".
Na leitura do antigo dirigente centrista, a estratégia de campanha teve vários "erros estruturais" e um modelo inadequado". Embora registe como positiva a ideia de lançar uma proposta por dia que "desapareceu", Ribeiro e Castro considera que a campanha do CDS ficou presa a "discursos politiqueiros e a fotografias de Sócrates".
José Ribeiro e Castro seguiu a campanha do partido "à distância", já que não foi convidado a participar porque encontra na liderança do CDS "pessoas que têm ressentimento por eu ter ganho o congresso por duas vezes, limpinho limpinho".
Embora considere que a tarefa vai ser "difícll", Ribeiro e Castro defende que tanto PSD como CDS "não estão dispensados de fazer melhor" do que fizeram nas Europeias.
"Cabe ao PSD e ao CDS contrariar isto e fazer um brilharete na noite de 6 de outubro", desafia o antigo dirigente, mesmo admitindo que "o jogo de pré-época aponta para que o PS ganhe" com uma maioria de esquerda mis reforçada.
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