Rio recusa alimentar polémicas dentro do PSD e mantém foco nas eleições de 2019

O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, durante uma conferência de imprensa sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), em Porto, 20 de outubro de 2018. O presidente do PSD disse que vai propor na quarta-feira à Comissão Política Nacional que vote contra a proposta de OE2019, acusando o Governo de António Costa de parecer uma cigarra. FERNANDO VELUDO/LUSA
FERNANDO VELUDO/LUSA
Líder social-democrata acredita que o PSD tem hipóteses e obrigação de conseguir bons resultados nas eleições europeias e legislativas do próximo ano.
Corpo do artigo
Rui Rio contorna as críticas no interior do PSD e garante que o partido ainda pode ter um excelente resultado nas eleições do próximo ano, a começar pelas europeias. Depois de um alerta de Castro Henriques para um eventual suicídio coletivo e outras críticas ao rumo da atual direção social-democrata, Rui Rio salienta que o país espera um PSD forte.
TSF\audio\2018\12\noticias\04\raquel_de_melo_14h
"Não vou publicamente expressar-me sobre as questões internas do PSD, não vou alimentar esses problemas que vão sendo referidos também por outros dirigentes", começou por dizer, esclarecendo que o PSD não é carta fora do baralho no ano eleitoral que se avizinha.
O presidente social-democrata acredita que, "ao contrário do que alguns possam pensar, o PSD tem fortes hipóteses, neste momento, de iniciar um trajeto e em setembro/outubro estar em condições de ganhar as eleições e ter um grande resultado nas europeias de maio".
Além de ter "essa hipótese, o PSD tem essa obrigação", reitera. Deste modo, Rui Rio espera colaboração por parte dos membros do partido: "só espero que todos cumpram aquilo que lhes compete para que seja uma realidade".
"Se o PSD não chegar a outubro em condições de ganhar as eleições, o PSD não está a cumprir aquilo que os portugueses querem dele que é ser a verdadeira alternativa a esta governação. Nós somos a única alternativa possível, ou construímos ou ela não existe. Temos todas as condições para o fazer", garantiu Rui Rio, crente num ano eleitoral capaz de travar a onda negativa em que o partido 'laranja' tem vivido.