O perfil do candidato do Livre às eleições europeias, Rui Tavares.
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Rui Tavares ficou à porta nas últimas eleições europeias. Desta vez acredita que o Livre se vai sentar em Estrasburgo. Um lugar que já conhece, pois foi eurodeputado entre 2009 e 2014. Nessa altura, entrou pelo Bloco de Esquerda como independente e saiu em divergência com Francisco Louçã.
Escritor, historiador e investigador universitário, Rui Tavares foi um dos fundadores do Livre. A definição do partido é clara. É de esquerda, é europeísta e é contra a austeridade. Afirmou-se assim mas traz novas ideias para as europeias e para as legislativas.
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Rui Tavares aponta para os sintomas de uma Europa doente: os nacionalismos. Aponta a culpa aos partidos tradicionais. E apela aos descontentes que não se unam aos projetos nacionalistas e de extrema-direita. O Livre quer democratizar a Europa. E isso significa que os eleitores devem eleger não apenas os deputados mas também a comissão europeia, o presidente e os comissários. Significa também que o Livre defende que todos os cidadãos possam recorrer ao Tribunal de Justiça da UE.
O Livre traz para esta campanha às europeias um Novo Pacto Verde. Para isso foi fundado um movimento de cidadãos: a Primavera Europeia. Rui Tavares explica que este pacto assenta em três pilares fundamentais: uma rápida transição para energias renováveis, o investimento em milhões de novos empregos da chamada economia verde e o investimento em residências e locais de trabalho.
Rui Tavares tem 46 anos. Viveu a infância entre Lisboa e Arrifana, no Ribatejo. Licenciou-se em História pela Universidade Nova de Lisboa e doutorou-se pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris. É poliglota e autor de vários livros de História. Escreve habitualmente em blogues e jornais.