Como instrumento de apoio à gestão, a demonstração de resultados proporciona informação que nos permite concretizar uma análise da situação económica da empresa, designadamente aferir a sua rentabilidade.
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A demonstração de resultados é, tal como o balanço, uma demonstração financeira de caráter obrigatório.
Reflete o desempenho de uma entidade ao longo de um determinado período de tempo, em resultado de aumentos ou diminuições nos benefícios económicos com impacto direto no seu património.
A demonstração de resultados engloba dois conceitos principais: rendimentos e gastos.
Os rendimentos correspondem à transformação de recursos em valor. Um aumento de valor sem utilização de recursos classifica-se como um ganho.
Os gastos referem-se à utilização de recursos, gerando uma diminuição da riqueza, a fim de se obter rendimentos. Coisa diferente de perda, que corresponde à diminuição de valor por destruição dos recursos, sem a possibilidade de se obter rendimentos.
A demonstração de resultados apresenta quatro níveis de resultados: o EBITDA, o resultado operacional, o resultado antes de impostos e o resultado líquido.
É o resultado líquido apurado na demonstração de resultados que faz a ligação com o balanço, integrando a rubrica do capital próprio.
Como instrumento de apoio à gestão, a demonstração de resultados proporciona informação que nos permite concretizar uma análise da situação económica da empresa, designadamente aferir a sua rentabilidade. Conseguimos determinar em que medida os recursos colocados à disposição da entidade são utilizados com eficiência, por forma a atingir os seus objetivos, desprezando o nível de endividamento.