Bruxelas quer que talheres descartáveis sejam proibidos. Cotonetes e palhinhas também estão na "lista negra" pelo combate ao chamado "lixo marinho".
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Já nos habituámos aos sacos de plástico leves serem pagos nos supermercados porque, ainda em 2014, o Parlamento Europeu apelou a que a União Europeia definisse medidas para reduzir os resíduos de plástico no ambiente - especificamente do "lixo marinho" -, no sentido de alcançar uma redução do uso de sacos de plástico de 80% até este ano.
Ainda assim, taxar os sacos de plástico não chega para combater o flagelo do plástico no ambiente: no ano passado, a Comissão Europeia propôs novas regras para os 10 produtos de plástico descartáveis mais frequentemente encontrados nas praia e nos mares.
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Entre as várias medidas propostas pela Comissão está a proibição de utilização de plásticos em determinados produtos como cotonetes, talheres, pratos, palhinhas, agitadores de bebidas e paus para balões de plástico. Bruxelas quer que sejam todos fabricados a partir de materiais mais sustentáveis e definiu também objetivos ao nível da redução do consumo de plásticos, obrigações para os produtores ou mais medidas de sensibilização.
As propostas passaram para as mãos do Parlamento Europeu e do Conselho para serem adoptadas pelos Estados-membros.
No ano passado, um relatório da organização ambientalista WWF dava conta de que 95% dos resíduos encontrados no Mediterrâneo são plásticos e que Portugal, por estar na rota de saída deste mar, é o primeiro país a sofrer as consequências deste mar de plásticos.
"Sabia que? Tudo o que precisa de saber sobre a União Europeia" faz parte do projeto da TSF A Hora da Europa, com o apoio do Parlamento Europeu.