À TSF, o presidente da Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, que os recentes ataques informáticos são mais uma preocupação para as empresas que estão a sofrer outros problemas, com o aumento das matérias-primas e dos custos energéticos.
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O presidente da Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, mostra-se "preocupado" com os recentes ataques informáticos a grandes empresas.
A CIP ainda não começou a receber informações sobre de que modo os empresários têm sido afetados pelo ataque à Vodafone, mas António Saraiva, ouvido pela TSF, questiona-se sobre o que é que pequenas e médias empresas podem fazer, quando uma empresa tecnológica é vulnerável a estes ataques.
"Quando ontem constatamos empresas a Vodafone, uma empresa do setor, ela própria permeável a este tipo de ataques, interrogamo-nos o que é que pode ser feito, que sistemas de segurança pode ser desenhados para nos precavermos disto", questiona.
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António Saraiva considera que este é mais um problema para as empresas e admite que a cibersegurança não era até aqui vista como uma prioridade. "Até agora, não era uma prioridade. Claro que esta questão começa a preocupar e começam a falar-se em sistemas de proteção, mas é uma questão nova que se vem somar a todos os outros problemas que estamos vivendo, aumento das matérias-primas, dos custos energéticos. Enfim, como se isso não fosse a tempestade perfeita, vem agora um tsunami."
A Vodafone ainda não conseguiu restabelecer na totalidade os serviços, depois de um ciberataque ter deixado milhares de clientes sem rede e internet móvel.
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