Coronavírus pode lançar o caos na maior feira de telemóveis do mundo
Já são pelo menos duas as gigantes tecnológicas que decidiram não ir à edição deste ano da Mobile World Congress, em Barcelona. A maior feira do mundo dedicada às telecomunicações esta marcada para última semana de fevereiro e é um local onde todos os anos se mostram novos smartphones e gadgets.
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Por enquanto, é a LG a marca que mais se destaca entre aquelas que decidiram pôr um travão na presença no certame. A outra desistência foi anunciada pela chinesa ZTE, uma fabricante de telemóveis que por cá não é muito conhecida, mas é a segunda maior companhia chinesa ligada às telecomunicações.
A sede da ZTE é ainda a uns mil quilómetros de Wuhan, mas a empresa diz não querer correr riscos.
Em comunicado, a companhia explica que com os atrasos na obtenção de vistos e com a suspensão de voos, ia ser complicado organizar uma ida a Barcelona no final deste mês, mas há uma outra preocupação na cabeça da ZTE. A empresa diz que é famosa pela cordialidade dos seus representantes e não quer estragar essa imagem indo à Mobile World Congress para estar com pessoas que não se sentiriam confortáveis em estar com eles.
As desistências não devem ficar por aqui
Com o certame a decorrer na última semana deste mês é natural que apareçam mais empresas a cancelar a ida a Barcelona. No entanto, e apesar de muitos dos participantes virem da China, não há, pelo pelo menos para já sinal de que a Mobile World Congress irá ser cancelada.
Sinal disso, o comunicado emitido ontem pelos organizadores onde garantem que "tudo avança como planeado" e que "foram reforçadas as medidas de segurança sanitária". No texto, são assinaladas algumas dessas medidas, mas também são feitas recomendações aos visitantes: uma delas é que a World Mobile Congress seja "um encontro onde não há apertos de mão".
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