O novo veículo foi desenhado para permitir uma "experiência partilhada".
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A Cruise, uma start-up que pertence à General Motors, revelou o seu primeiro veículo autónomo, confirma a BBC. O carro totalmente elétrico, denominado de "Cruise Origin", foi desenvolvido pela Honda, que também tem uma participação na empresa. O novo veículo não tem volante nem pedais.
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No lançamento do projeto, na terça-feira, em São Francisco, nos Estados Unidos, o chefe executivo da Cruise, Dan Ammann, disse que o "Cruise Origin" não é um veículo conceitual: "É autónomo, elétrico e compartilhado". No entanto, ainda não foi revelado quando começa a produção nem quantos veículos a empresa pretende construir.
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Este veículo foi desenhado com o principal objetivo de ser partilhado. "Não é um produto que se compra, é uma experiência que deve ser partilhada", afirmou a Cruise. Ammann pretende que a condução passe de uma atividade individual para um modelo de partilha, ajudando na redução do trânsito, acidentes e emissões tóxicas.
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Ainda é preciso fazer testes para aprovar a circulação do "Cruise Origin" nas estradas. "O nosso trabalho está longe de terminar", disse Ammann. Esta não é a primeira vez que a Cruise trabalha com veículos autónomos. Durante alguns anos testou carros elétricos Chevrolet Bolt modificados com pilotos de teste ao volante.
A General Motors devia ter lançado o serviço de veículos autónomos no ano passado, mas o plano foi adiado devido à necessidade de se realizar mais testes.
Em 2018, a Honda teve uma participação na Cruise de 5,7%, o equivalente a 2,75 biliões de dólares (2,48 biliões de euros). Como parte do acordo, a General Motors comunicou o objetivo de desenvolver um veículo autónomo em 2018. O SoftBank Vision Fund também investiu na start-up.
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Há previsão de mais lançamentos de veículos autónomos que contam com tecnologias de inteligência artificial. No entanto, estes projetos estão a ser adiados devido a razões de segurança e regulamentações. O número de fatalidades envolvendo carros autónomos tem levado a intervenções por parte dos governos.
A fabricante alemã Volkswagen também se queixou das "enormes complexidades" que tem enfrentado no que toca ao desenvolvimento deste tipo de veículos.
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