Com um sensor de uma polegada, a Lumix FZ1000 II da Panasonic é das melhores câmaras zoom que o dinheiro pode comprar. Para fotógrafos amadores que vão embarcar num safari, por exemplo, esta é bestial.
Corpo do artigo
As câmaras bridge estão há já algum tempo entre as preferidas dos fotógrafos ocasionais. São máquinas especiais. De compromisso. Normalmente possuem um zoom enorme, capaz de rivalizar com o de objetivas de milhares de euros, mas o que se ganha por esse prisma, perde-se em qualidade geral da imagem. Mesmo assim, para muita gente, as imagens que se obtém de leões e zebras num safari chegam e sobram. Ficam incríveis no Facebook. Talvez não tenham definição suficiente para a capa da National Geographic, mas é a vida.
fIan-WINxHs
E entre essas câmaras bridge a Panasonic Lumix FZ1000 Mark II destaca-se claramente. É verdade que não tem um zoom tão longo (fica-se pelos 16x) quanto o de muitas concorrentes, mas compensa bastante em qualidade de imagem, já que tem um sensor de uma polegada. Como as full-frame, para profissionais.
Em regra, um sensor maior consegue trazer mais detalhes tanto para as zonas mais claras, como para as mais escuras de uma imagem. Assim, quem for para a Namíbia e encontrar leões deitados a observar o pôr do sol, vai pode ficar descansado que as imagens vão ficar bem. E vai até dar para imprimir algumas.
Claro, o que não falta neste campeonato são câmaras com zooms que vão até às 50x. Mas não se deixe enganar. Ou as condições de luminosidade estão muito boas, ou o mais provável é a fotografia não sair perfeita. E lembre-se que à hora de maior luz (e calor) os animais estão todos à sombra, à espera que o bafo passe.
Assim, talvez estes 16x de zoom sejam a conta certa. Principalmente se aliarmos todos estes dados ao facto da objectiva ser muito mais rápida do que maioria das rivais. A abertura da lente de 25-400mm vai dos f/2.8 até aos f/4.0. Assim, principalmente ali pelos 2.8 vai ser muito mais fácil tirar fotografias bonitas, com o fundo desfocado.
Junta-se a este caldeirão de características positivas uma sigla: OIS. Em português: Estabilização Óptica de Imagem. Um dado fundamental em câmaras deste tipo que na FZ1000 é feito em cinco eixos. Sem isto seria praticamente impossível fazer vídeos ou fotografar com pouca luz.
E como se estas garantias de boa qualidade de imagem não fossem suficientes, a FZ1000 II tem ainda um modo de super-câmara-lenta e consegue gravar vídeos a 4K.
Outra boa notícia é que não é das bridge mais pesadas que o dinheiro pode comprar (até porque o zoom não é tão grande), mas tem um visor que gira 180 graus e torna-se assim perfeita para as selfies. E é sensível ao toque.
São muitos dados positivos para poucos lamentos. É uma pena que o zoom não seja maior face às rivais. Máquinas que, nalguns casos, até serão mais baratas. Mas é quando pensamos nestes coisas que nos devemos lembrar do sensor de uma polegada e da qualidade das imagens que ele permite obter.
Assim, esta Panasonic Lumix FZ1000 II é completamente recomendada. Seja para quem vai fazer um safari na época seca, seja para quem vai de férias para os trópicos.
Por uns euros (e algumas funcionalidades) menos, há também a Panasonic Lumix FZ1000 I.