O administrador do grupo, José Germano de Sousa, informa que há uma equipa de cibersegurança a investigar o ciberataque.
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Na sequência do ataque informático que vitimou os laboratórios Germano de Sousa, José Germano de Sousa, administrador do grupo, garantiu que, até ao momento, "não há rompimento" dos dados dos clientes, adiantando que há uma equipa de cibersegurança a dar apoio e a investigar o problema.
José Germano de Sousa afirmou, em declarações aos jornalistas, que os resultados dos testes Covid-19 efetuados no laboratório chegarão "em tempo útil" aos doentes. Relativamente às marcações, "se houver motivo para as anular", as equipas "darão feedback" para, posteriormente, ser encontrada uma solução.
"Há grupos de postos que não funcionam por problemas de comunicação", disse, referindo que ainda está a ser feito o "diagnóstico" do ataque.
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O administrador relembrou que estes ataques são "constantes". "Quando existe um alerta, que foi o que aconteceu hoje, é detetada uma instabilidade nas comunicações e, a partir daí, começamos a gerar bloqueios por segurança", explicou.
Os Laboratórios do Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa foram esta quinta-feira alvo de um ataque informático, mas estão a trabalhar normalmente. À agência Lusa, Germano de Sousa, administrador e fundador do grupo, avançou que foi um vírus que entrou no sistema informático, mas que já está tudo "praticamente resolvido".
Segundo Germano de Sousa, as ligações informáticas com os hospitais da CUF, que são parceiros laboratoriais, foram suspensas por "uma questão de segurança".