O dia virou noite durante alguns minutos na América do Norte. As imagens do eclipse total do Sol
A Lua cobriu o Sol durante alguns minutos, projetando a sua sombra sobre parte do planeta, o que deixou algumas regiões completamente às escuras em pleno dia.
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As ruas dos Estados Unidos, México e Canadá encheram-se de milhões de pessoas com óculos de proteção especiais a olhar para o céu, esta segunda-feira. O motivo? Um eclipse total do Sol, um dos fenómenos mais raros.
A Lua cobriu o Sol durante alguns minutos, projetando a sua sombra sobre parte do planeta. O resultado: regiões completamente às escuras em pleno dia.
“Um eclipse solar total acontece quando a Lua passa entre o Sol e a Terra, bloqueando completamente a face do Sol. O céu vai escurecer, como se fosse anoitecer. Se as condições meteorológicas permitirem, as pessoas conseguirão ver a coroa solar, que geralmente é obscurecida pela face brilhante do Sol”, explica a NASA. Os eclipses totais ocorrem quando a Lua está exatamente entre a Terra e o Sol, cortando a luz solar durante o dia. O Sol é cerca de 400 vezes maior do que a Lua, mas também está 400 vezes mais distante, o que faz com que ambos pareçam ter tamanhos semelhantes.
A sombra da Lua mergulhou a costa do Pacífico do México na escuridão total às 11h07 locais (19h07 em Lisboa) e percorreu os Estados Unidos até chegar ao Canadá pouco menos de uma hora e meia depois. A trajetória do eclipse ficou marcada por festivais, festas e casamentos coletivos por toda a América do Norte. Nas Cataratas do Niágara até foi batido um recorde do Guinness: mais de 300 pessoas, mais precisamente 309, juntaram-se num cruzeiro para quebrar o recorde do maior número de pessoas vestidas de sol durante o eclipse. O recorde anterior (de 287 pessoas) foi estabelecido em 2020, na China.
Em Portugal, apenas os Açores puderam observar um eclipse parcial. Este foi o primeiro eclipse solar total na América do Norte desde agosto de 2017 e só voltará a acontecer outro em 2044. Em Portugal continental, acontecerá a 12 de Agosto de 2026.
A NASA transmitiu o raro fenómeno em direto durante três horas. Pode ver ou rever aqui.