Não é agilidade sobrenatural, mas uma evolução tecnológica das funções já existentes. O Oblivion equivale a 3200 computadores normais. É capaz de processar 239 biliões de dados por segundo.
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Depois do Bob e do Navigator, que já existem em Coimbra, também a Universidade de Évora terá um supercomputador. Chama-se Oblivion, o "primeiro nome" que passou pela cabeça de Miguel Avillez, mas o investigador considera que a nomenclatura lhe cabe na perfeição.
"Oblivion tem um significado, quer dizer "atirar as coisas para o éter, para o desconhecido", não fica bem definido, e é na realidade o que acontece: quando se submete um software na máquina, ele vai estar a ser executado na máquina e não tem acesso ao que está a ser executado lá dentro."
Não é agilidade sobrenatural, mas uma evolução tecnológica das funções já existentes. O Oblivion equivale a 3200 computadores normais. É capaz de processar 239 biliões de dados por segundo.
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Miguel Avillez, coordenador do Oblivion, assegura que a análise desses dados vai ser uma grande mais-valia para a ciência na busca de respostas para problemas, como a "evolução do clima ou dos aerossóis na atmosfera terrestre ao longo de um grande período de tempo, e previsões da temperatura na Terra".
O aparelho poderá ainda facilitar o estudo da "utilização de fármacos e a compreensão de como estes interagem com as proteínas de um organismo", bem como a "monitorização de fogos".
Numa clara vantagem investigativa, o Oblivion vem ainda encurtar o tempo de espera de "meses e anos" a que a ciência geralmente tem de se sujeitar nas suas simulações
"Com uma ferramenta destas, o investigador é capaz, não só de melhorar o que já tinha, como de fazer o que já fazia mais rapidamente", garante.
O Oblivion ficará na Universidade de Évora para ser utilizado pelos investigadores. É considerada a máquina com o melhor desempenho do país.