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A Orion, cápsula espacial da NASA, atingiu, na segunda-feira, mais de 423 mil quilómetros, alcançando, assim, a sua distância máxima da Terra durante a missão Artemis I, e ultrapassando também o recorde de Apollo 13. Este é o ponto mais distante que uma nave espacial concebida para transportar humanos até ao espaço conseguiu atingir até agora.
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Numa imagem captada pela NASA, a Orion consegue ter uma "visão única" da Terra e da Lua, "através de uma câmara montada numa das matrizes solares". "A nave também captou imagens da Terra e da Lua juntas, num dia em que a Lua que apareceu para eclipsar a Terra", explica a NASA em comunicado.
O recorde de Apollo 13 foi quebrado pela Orion no sábado, 26 de novembro, quando a cápsula atingiu cerca de 400 mil quilómetros de distância da Terra.
A primeira fase da missão Artemis I tem uma duração de 25 dias e, para já, a Orion "mantém-se em boas condições enquanto continua a sua viagem em órbita retrógrada distante", ou seja, "a milhares de quilómetros para lá da Lua".
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"A Artemis I teve um sucesso extraordinário e completou uma série de acontecimentos históricos", disse o administrador da NASA Bill Nelson. "É incrível como esta missão tem corrido sem sobressaltos", sublinha.
A Orion deve voltar à Terra a 11 de dezembro.
A missão da NASA, Artemis, marca o início do programa com que os Estados Unidos pretendem regressar à superfície da Lua em 2025, colocando a primeira astronauta mulher e o primeiro astronauta negro em solo lunar.
No topo do foguetão está a cápsula Orion que, para esta primeira missão, está equipada com um "manequim" que vai registar os impactos do voo no corpo humano.
O lançamento da missão ocorreu após duas tentativas de lançamento em agosto e setembro, que foram canceladas devido a problemas técnicos.