Robôs estão de volta a Guimarães para uma festa com "prova-surpresa"

Não é uma competição, mas tem quatro desafios: uma espécie de labirinto, um sprint e um concurso de dança. O último ainda não é conhecido.

Guimarães recebe, já a partir desta quinta-feira e após dois anos de pausa devido à pandemia de Covid-19, a edição 2022 da RoboParty, um evento que reúne, durante três dias e duas noites, 400 participantes naquele que é considerado o maior encontro do mundo relacionado com a "robótica educacional" para jovens do ensino secundário.

O organizador do encontro é Fernando Ribeiro, professor da Universidade do Minho, que explica na TSF que numa primeira fase os participantes têm de construir as suas próprias máquinas.

O objetivo é o de que aprendam a construir um "robô móvel e autónomo de raiz". Primeiro aprendem a "soldar os componentes eletrónicos numa placa", que é então montada "numa estrutura com rodas e motores". Depois há uma incursão na programação, através da plataforma Arduino, numa linguagem "muito simples".

Nem tudo gira, no entanto, à volta dos robôs, até porque "aprender durante 24 horas", reconhece, "é um bocadinho cansativo". Há atividades lúdicas e desportivas ao dispor dos participantes, que podem parar "meia a uma hora" a cada três ou quatro para praticar desportos como o badminton, ténis de mesa, basquetebol ou futebol.

As provas de robótica começam na sexta-feira, com um percurso de obstáculos, "uma espécie de labirinto" que os robôs têm de navegar. Segue-se a "corrida dos campeões", um sprint entre dois robôs com condicionantes como "uma ponte ou um pórtico de onde só podem arrancar quando tiverem sinal, tendo, portanto, de utilizar sensores para detetar a partida".

Há também uma prova de dança, disputada por quatro equipas, que têm de "embelezar os seus robôs, escolhem uma música, uma coreografia e programar os robôs". A quarta prova "é surpresa e só se vão saber as regras esta quinta-feira, quando chegarem ao espaço".

No final de contas, e porque a RoboParty não é uma competição, não há prémios, mas os participantes ficam com os robôs, que podem levar para casa ou para as escolas de maneira a continuarem a aprendizagem relacionada com a robótica.

Certo é que as luzes nas bancadas de trabalho estarão ligadas enquanto houver vontade de trabalhar, pelo que quem quiser dormir terá de ir para outra zona do pavilhão e pode fazer-se acompanhar de saco-cama próprio. As inscrições no RoboParty 2022 já estão fechadas.

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