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Elon Musk é umas das personalidades do mundo da tecnologia que mais vezes é referida quando o assunto é a invasão russa. Ainda em fevereiro, e a pedido de um membro do executivo ucraniano, tratou de ativar e reforçar a rede de satélites Starlink que cobre o país. A Starlink é o braço ligado às telecomunicações da SpaceX.
Na prática, é uma operadora de internet via satélite. Está, por isso, mais vocacionada para o uso em zonas remotas e onde não há acesso (por cabo) à rede, uma vez que implica o uso de uma antena parabólica especial. Também esses terminais, lê-se na mensagem de Musk, terão sido enviados para a Ucrânia.
Dias depois desse envio, o bilionário mostrou não estar esquecido da guerra com duas mensagens no Twitter. A primeira era de apoio à Ucrânia.
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Depois, mostrou-se também preocupado com o povo russo que "não quer isto".
Um dos últimos pedidos que lhe terá chegado às mãos, feito por vários governos de países ocidentais, está relacionado com a interrupção das transmissões dos canais russos feitas com recurso à rede Starlink. O bilionário respondeu que é a favor do informação livre e só se lhe encostarem uma arma à cabeça é que o fará.
Mas comunidade de utilizadores do Twitter fez-lhe um outro pedido. Uma sugestão que não envolve interromper o fluxo de "informação livre" que Musk tanto preza.
Pediram-lhe para desligar todos os carros Tesla que circulam na Rússia.
Uma e outra vez.
Para muitos será um choque, mas pelos vistos é possível. Se a Tesla, ou se Elon Musk assim o entender, há formas de desligar ou bloquear o acesso a um carro que alguém pagou e comprou pensando que era seu. Um Tesla que, afinal, não é tão seu quanto o dono pensa.
A este pedido, Elon Musk ainda não respondeu.
ACOMPANHE AQUI TUDO SOBRE O CONFLITO ENTRE A RÚSSIA E A UCRÂNIA