Kiev e aliados querem linha da frente como "ponto de partida" para negociar com Rússia
Os presidentes do Conselho Europeu, António Costa, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky referem que "os combates devem cessar imediatamente" e que "as fronteiras internacionais não devem ser alteradas pela força"
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O Presidente ucraniano, chefes de Estados aliados de Kiev e líderes das instituições europeias defenderam esta terça-feira que “a linha da frente deve ser o ponto de partida para negociações” com a Rússia na guerra da Ucrânia.
“Apoiamos veementemente a posição do Presidente [norte-americano, Donald] Trump de que os combates devem cessar imediatamente e que a atual linha da frente deve ser o ponto de partida para as negociações. Continuamos comprometidos com o princípio de que as fronteiras internacionais não devem ser alteradas pela força”, salientam os membros da chamada Coligação de Vontades, numa posição hoje divulgada.
“Estamos convictos de que a Ucrânia deve estar na posição mais forte possível - antes, durante e após qualquer cessar-fogo”, adiantam na declaração conjunta os presidentes do Conselho Europeu, António Costa, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, bem como o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
Subscrevem ainda o chanceler alemão Friedrich Merz, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, o Presidente francês Emmanuel Macron, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, o primeiro-ministro polaco Donald Tusk, a primeira-ministra da Dinamarca Mette Frederiksen, o primeiro-ministro norueguês Jonas Store e o Presidente finlandês Alexander Stubb.