O "Dia do Islão" é uma celebração anual, assinalada no passado domingo. Armados com bandeiras dos países de onde vieram e também com bandeiras dos EUA, desfilaram em parada. Eles e elas. Separados.
Corpo do artigo
Em Nova Iorque há paradas quase todos os fins-de-semana para celebrar uma multitude de coisas. Desde o dia de São Patrício, ao Orgulho Gay, passando pela para da loja Macy's por altura do dia de Ação de Graças.
No passado domingo, foi a vez dos muçulmanos mostrarem orgulho da sua herança cultural e religiosa.
Como é habitual em qualquer parada na cidade, a polícia esteve atenta a todos os movimentos dos participantes e de quem assistia.
Menos habitual, mas também documentada nas fotografias da Reuters, é a presença de manifestantes contra aqueles cujo dia é celebrado.
Apoiantes de Trump gritaram contra a presença dos muçulmanos nos Estados Unidos e não se esqueceram dos cartazes que apelam ao regresso a um tempo em que a América era grande.
Não há relatos de desacatos ou de terem conseguido interromper a marcha de homens, mulheres e crianças que, separadamente, mostraram o seu amor a Maomé.