"Stop Trump" ficou pelo caminho. Primeira noite da Convenção republicana foi marcada por duras acusações a Hillary Clinton por parte de apoiantes de Trump. O candidato veio apresentar a mulher.
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Foi uma votação ruidosa e o primeiro momento a espelhar o mal-estar entre os republicanos sobre a nomeação de Donald Trump como candidato presidencial.
Um grupo de críticos de Donald Trump tentou levar a debate, na convenção, uma proposta para mudar as regras que obrigam a apoiar o único candidato que está na corrida.
Eles reclamavam já terem garantido o número mínimo de delegados necessários, ou seja um oitavo dos que estão em Cleveland mas quando o assunto foi colocado à votação, Steve Womack, que dirigia, na altura, os trabalhos, considerou que os "sins" (ayes) ultrapassaram os votos contra (nays).
Houve ainda uma tentativa por parte dos delegados do estado de Utah que quiseram apresentar uma moção, mas foi considerado que não havia apoio suficiente, porque três dos nove estados, que inicialmente, apoiaram a iniciativa, anunciaram a desistência.
Foi entretanto aprovada a plataforma da Convenção, a moção de estratégia do partido, considerada das mais conservadoras dos últimos anos em questões sociais e de costumes.
Fogo pesado contra Hillary
O combate ao terrorismo e à imigração ilegal serviram de mote à crítica a Hillary Clinton, na convenção republicana,
Vozes de pais que perderam os filhos em atentados ou vítimas de incidentes com imigrantes ilegais, antigos militares, e Rudi Giulliani, que foi mayor de Nova Iorque na altura dos atentados do 11 de Setembro, todos criticaram duramente a antiga secretária de Estado e atual candidata à Casa Branca.
Trump só surgiu ao final da noite, entre fumo azul e a canção "We Are the Champions" dos Queen, para apresentar a mulher, Melania, que utilizou linhas de um discurso muito semelhante aquele que Michelle Obama fez sobre o marido.
Reportagem da TSF nos EUA, no âmbito de uma parceria com a FLAD.