As primárias norte-americanas estão a ser acompanhadas por muitas centenas de repórteres de todo o mundo e há órgãos de comunicação social dos EUA que divulgam informação para países específicos. É o caso da Voz da América, que tem uma secção chinesa.
Corpo do artigo
Em Manchester, no New Hampshire, Yi Suli é o repórter da Voz da América que trabalha para o público na China.
"Sou repórter da Voz da América em Washington DC. Contamos histórias sobre a América às pessoas na China. As nossas reportagens podem ser muito diferentes da agência Xinhua e outros media oficiais porque somos uma organização dos Estados Unidos. É suposto termos uma perspetiva muito diferente dos media oficiais chineses".
O repórter chinês mudou-se há 17 anos para os Estados Unidos. Nestas primárias, procura antes de mais ser pedagógico.
"Eles não sabem muito sobre esta fase das eleições primárias, porque há tantos candidatos. É um pouco difícil para o povo chinês distinguir uns dos outros."
Yi Suli já esteve no Iowa. Agora está no New Hampshire, com poucas horas de sono, mas satisfeito.
"É cansativo, mas também divertido. Porque estamos na linha da frente para ver como o presidente dos EUA é eleito. Às vezes, até pode ser um acontecimento histórico, como em 2008, quando participámos na cerimónia de investidura de Obama, em Denver. Isso foi histórico, muito importante."
A TSF acompanha o ano presidencial nos Estados Unidos no âmbito de uma parceria com a Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento (FLAD).