Não foram propriamente os 15 minutos de fama de Andy Warhol, mas foi desse tempo que Trump precisou para fazer o discurso de vitória.
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Donald Trump subiu ao palco do hotel Hilton, em Nova Iorque, para o tão aguardado discurso de vitória, e arrancou bem ao seu estilo: "Desculpem a espera. Negócios complicados". E, por "negócios complicados", pode bem entender-se uma conversa com Hillary Clinton.
O próximo presidente dos Estados Unidos diz já ter conversado com Hillary, para quem guardou muitos elogios neste discurso. "Hillary trabalhou muito. Foi uma lutadora incansável e devemos-lhe um grande reconhecimento pelo seu trabalho". Com o fim da guerra, Trump alertou que é preciso que o povo sare as feridas e se una. Democratas, republicanos e independentes. "Serei presidente de todos os americanos".
Trump diz que a tarefa agora é unir o país para o potenciar. "Vai ser uma coisa linda". E, para isso, o magnata planeia construir tudo: escolas, hospitais e autoestradas. "Vamos colocar milhões de americanos a trabalhar". O próximo presidente também não esqueceu os veteranos, de quem prometeu cuidar.
Talvez para acalmar o resto do mundo, Trump prometeu boas relações com todos, em prol do crescimento económico, que o magnata prometeu que irá duplicar. "Temos de sonhar alto e ser audazes". Apesar de colocar o interesse norte-americano sempre em primeiro lugar, Trump garantiu à comunidade internacional que não irá criar conflitos.
Seguiram-se os agradecimentos da praxe, onde Trump gastou mais de metade do tempo que esteve em palco.
No final, Trump guardou um piscar de olho a uma possível reeleição, terminando com a frase "eu amo este país".