
epa06455268 Children stand next to their tent inside the Khirbat al-Jawz camp, in the north-western Jisr al-Shughour countryside, Idlib, Syria, 19 January 2018. More than 6000 families were forced to leave their homes on the frontline and move to several camps like Khirbat al-Jawz, Ein al-Baida and al-Hambuoshyeh in the north-western Jisr al-Shughour countryside, Idlib, where the living conditions are bad. EPA/YAHYA NEMAH
Yahya Nemah/EPA
Perto de 360 milhões de crianças em todo o mundo, ou seja, uma em seis, vivem em zonas afetadas por conflitos, segundo um relatório da Save the Children.
Seis nações africanas estão entre as 10 piores do mundo para se ser uma criança numa zona de guerra, indica um relatório da organização Save the Children divulgado esta quinta-feira.
A Síria encabeça a lista, seguida do Afeganistão, Somália, Iémen, Nigéria, Sudão do Sul, Iraque, República Democrática do Congo, Sudão e República Centro Africana.
O relatório, baseado em dados do Instituto Internacional para a Investigação da Paz de Estocolmo, analisa fatores como ataques contra escolas, o recrutamento de crianças soldados, violações, assassínios e falta de acesso humanitário.
Perto de 360 milhões de crianças em todo o mundo, ou seja, uma em seis, vivem em zonas afetadas por conflitos, segundo o relatório divulgado na véspera da Conferência de Segurança de Munique, no âmbito da qual líderes globais vão discutir políticas de segurança até domingo.
A Save the Children apela aos dirigentes mundiais para fazerem mais no sentido de responsabilizar os autores dos crimes contra as crianças.
"Crimes como estes contra crianças são o pior tipo de abuso imaginável e são uma violação flagrante do direito internacional", disse Carolyn Miles, presidente da Save the Children.