Terminado o prazo dado pela comunidade internacional para que Nicolás Maduro convocasse eleições presidenciais livres, vários países europeus anunciaram o apoio a Juan Guaidó. Portugal é um dos países que já reconheceu o novo Presidente interino.
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Vários países europeus reconheceram, esta segunda-feira, Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela. O Governo português já anunciou uma conferência de imprensa do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, para as 12h00, para tornar público e explicar o reconhecimento de Guaidó.
O líder do Governo espanhol, Pedro Sánchez, foi o primeiro a anunciar que o país decidira reconhecer o presidente da Assembleia Nacional venezuelana como Presidente interino da Venezuela.
Instantes depois, a Suécia, a Dinamarca e o Reino Unido também reconheceram a presidência interina de Juan Guaidó.
"Nicolas Maduro não convocou eleições presidenciais durante o prazo de oito dias que lhe tinha sido dado", lembrou Jeremy Hunt, secretário de Estado para as Relações Externas do Reino Unido. "Por isso, o Reino Unido e os seus aliados europeus reconhecem Guaidó como Presidente interino até à realização de eleições credíveis", escreveu no Twitter.
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Depois, foi a vez da Alemanha, da Holanda e da França, com o Presidente Emmanuel Macron a escrever na sua página de Twitter que "os venezuelanos têm o direito de expressar-se livremente e democraticamente".
"França reconhece Guaidó como Presidente interino para implementar um processo eleitoral", declarou Macron.
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Nem todos estão, no entanto, alinhados com este apoio a Juan Guaidó. A Rússia condenou, esta segunda-feira, o reconhecimento internacional do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela como Presidente interino do país. O Kremlin afirmou que devem ser os venezuelanos, não os países estrangeiros, a resolver os assuntos da política interna do país.