Os Grainha Reserva da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo afirmaram-se como sólidas referências dos vinhos portugueses, predicados que a colheita 2021, agora lançada, mantém, embora com nova e mais sofisticada imagem.
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Com a identidade da marca reforçada, graças a nova, mais apelativa e moderna imagem, os Grainha Reserva mantêm, há anos, um perfil muito próprio, revelando um Douro mais profundo, e gastronómico: são vinhos com estágio em madeira, complexos no nariz e bem estruturados na boca, com taninos condensados.
"Desde o primeiro Grainha, que pensamos em dois vinhos, um Reserva branco e um Reserva tinto, que demonstrassem o caráter das nossas terras, com uma estrutura diferenciadora no Douro, revelando um enorme prazer à mesa", sublinha Luísa Amorim, CEO Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo.
O primeiro Grainha (tinto) foi lançado no mercado em 2005 e o branco no ano seguinte, mas ao longo do tempo a consistência em termo de qualidade manteve-se, reforçando a identidade deste verdadeiro clássico.
O Grainha Reserva branco 2021, elaborado com as castas Gouveio, Viosinho, Rabigato e Fernão Pires, plantadas em solos graníticos do Cima Corgo e agora colocado no mercado (32 mil garrafas), revela estrutura firme, mineralidade, grande frescura, aromas intensos e um longo final de boca.
A cor vermelha intensa do Grainha Reserva tinto 2021 (35 mil garrafas), produzido com uvas das castas Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinto Cão, Tinta Barroca e Touriga Nacional de solos xistosos do Cima Corgo, revela um vinho com excelente estrutura, taninos maduros de dimensão e amplitude, e a mineralidade de uma colheita fresca.
Para a equipa de enologia, Jorge Alves e Mafalda Machado, é um vinho que "traz a dimensão do Douro em cada gota, inunda com uma generosa mistura de aromas frutados, densos e especiados, de textura sedosa, taninos finos e estrutura tridimensional".
Rótulo projeta o futuro
A nova imagem, mais sofisticada e universal, tem a assinatura de Eduardo Aires, do Studio Eduardo Aires.
"A ideia central do rótulo baseia-se na construção simbólica da presença de um sinal visual, que é cumulativamente uma representação da "grainha" e um registo da pinta da letra i, que migra para um espaço central, definido implicitamente por uma linha em relevo seco que evoca a forma de um bago de uva", explica o designer.