A Quinta do Pessegueiro adotou uma nova imagem, simbolizando a luz do Douro a iluminar os socalcos vinhateiros. O Colheita Branco 2023 é o primeiro vinho com o novo rótulo
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O projeto que nasceu da paixão de Roger Zannier, um empresário francês de sucesso que criou o maior grupo têxtil ligado à moda infantil e se apaixonou pelo Douro numa das visitas profissionais a Portugal, a Quinta do Pessegueiro, em Ervedosa do Douro, apostou na mistura de castas mais antigas da região para produzir um branco equilibrado e com boa acidez.
Associada a este lançamento, a Quinta do Pessegueiro revelou a nova imagem, que "enaltece a luz do vale do Douro, simbolizando o raiar do Sol entre as montanhas e as vinhas em socalcos, demonstrando toda a força e grandeza deste ‘terroir’", explicou Célia Varela, diretora geral da marca.
Um trio de castas
Para produzir o Colheita Branco 2023 foram escolhidas a autóctone Rabigato, que proporciona aromas cítricos, minerais e uma acidez característica, Viosinho e Gouveio de vinhas localizadas em parcelas de solo xistoso na sub-região de Cima Corgo, a uma altitude entre 250 e os 550 metros e viradas a norte.
As uvas, após chegarem à adega, acondicionadas em caixas de 22 kg, ficaram armazenadas numa câmara frigorífica, tendo sido, ‘a posteriori’, parcialmente, esmagadas e prensadas em prensa vertical.
No final, ao processo de fermentação natural com leveduras indígenas, seguiu-se o estágio com borras finas em pipos de 600 litros (30%) e em cubas inox (70%)”,
É um vinho bem estruturado, com frescura e vivacidade, muito mineral, particularidades que fazem dele uma excelente referência para consumo imediato, tanto mais que se aproximam os dias quentes. No entanto, o enólogo João Nicolau de Almeida sugere o potencial de guarda deste vinho no sentido de "acompanhar a evolução da sua acidez".
Foram produzidas 14 300 garrafas deste vinho, que pode ser adquirido ao preço unitário de 12,00 euros e é ideal para acompanhar refeições leves.
