A Winestone, presente em quatro regiões vinícolas, reforçou o diversificado portefólio com novas referências de marcas emblemáticas: Paço de Teixeiró (Vinhos Verdes) e Quinta do Côtto (Douro)
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A Winestone, plataforma de investimentos do Grupo José de Mello dedicada ao setor do vinho, conta hoje com marcas de reconhecido prestígio, em particular Ravasqueira, Quinta de Pancas, Krohn, Paço de Teixeiró e Quinta do Côtto.
Na sub-região de Baião (Vinhos Verdes), o Paço de Teixeiró é uma das quintas mais emblemáticas e que, neste novo ciclo, ganhou outra dinâmica.
Uma gama redimensionada, com referências destinadas a um público mais jovem, com o lançamento de vinhos ideais para momentos descontraídos e de franco convívio, é um dos lados visíveis dessa transformação.
Representativo da região, o Teixeiró Vinho Verde 2023 é um vinho de lote, elaborado com as castas Avesso, Loureiro e Alvarinho. Harmonioso, com notas de fruta, revela boa acidez.
Dois monocastas - Teixeiró Alvarinho 2023 e Teixeiró Avesso 2023 – completam a gama.
Mais encorpado, com fermentação e estágio (seis meses) em barrica, o Paço de Teixeiró 2021, um 100% Avesso, é a expressão do território.
Uma quinta emblemática
Propriedade histórica do Douro, datada de 1757, a Quinta do Côtto, com 45 hectares de vinha, famosa há largos anos graças à qualidade dos seus vinhos tranquilos, ganha agora outra ambição com o lançamento do Côtto Branco, um vinho com Viosinho, Arinto e Rabigato, jovem e fresco, ideal para harmonizar com comidas mais leves.
No domínio dos tintos, o Quinta do Côtto Reserva Tinto 2019, produzido com Touriga Nacional, Tinta Roriz e Sousão - casta que é a identidade desta propriedade – estagiou 12 meses em barricas de carvalho francês. Revela complexidade, boa estrutura e um final fresco e longo. É um Douro do Baixo Corgo, que se bebe com prazer.
O Quinta do Côtto Bastardo 2022, produzido com uvas de uma vinha da década de 70 do século passado, é um clássico, que estagiou entre seis a nove meses em barricas usadas.
O Bastardo é uma casta difícil no Douro em teros de viticultura, razão pela qual só voltou a ser produzido em 2016. Da colheita mais recente foram lançadas no mercado 913 garrafas.
É um vinho elegante na boca, com muita frescura e concentração não muito excessiva.
Krohn Vintage 2017: um Vinho do Porto de nível mundial
A Krohn é, desde 2023, outra das marcas de prestígio no universo do Winestone Groupe e que, recentemente, ganhou maior destaque, graças ao Vintage 2017, considerado um dos melhores vinhos do Decanter World Wine Awards 2024, alcançando a distinção ‘Best in Show’.
Trata-se de uma das mais prestigiadas competições mundiais, em que estiveram em concurso 18 43 vinhos de 57 países, apreciados por um exigente júri internacional de 243 especialistas, que atribuiu ao Krohn produzido na Quinta do retiro Novo, no vale do rio Torto, uma nota final de 97 pontos.
No final, apenas 50 vinhos foram pontuados com nota igual ou superior a 97 pontos e considerados 'Best in Show’.
A Krohn foi fundada em 1865 por dois jovens noruegueses --Theodor Wiese e Dankert Krohn --sob a designação Wiese & Krohn. Ao longo do século e meio seguinte, a empresa alcançou grande reputação graças aos seus Vinhos do Porto envelhecidos em cascos – o mais antigo é de 1931 -, em particular, os Colheita e os Vintage.
Para David Baverstock, responsável máximo da equipa de enologia da Winestone, foi «o reconhecimento exemplar de um Porto que expressa bem o património vínico e a qualidade da Krohn».
A marca, que está prestes a celebrar 160 anos de uma história rica, possui vinhos velhos elegantes e frescos, com concentração e complexidade.
«Perspetiva-se um grande futuro», antevê David Baverstock, sublinhando que «o vale do rio Torto permite elaborar grandes vintages».
Com a aquisição da Krohn, a Winestone alargou o portefólio de marcas de vinhos tranquilos e fortificados.
