Uma viagem por três emblemáticas regiões vinícolas é a proposta do Rocim com um trio de vinhos brancos icónicos a pensar nos dias mais quentes.
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A aposta na diversidade do portefólio e na consolidação em várias regiões de vinhos de topo é um dos objetivos do Rocim, que lançou uma edição limitada e especial de três vinhos brancos icónicos: O Estrangeiro (Dão), com aromas minerais, acidez marcante e muita frescura.
O Bela Luz, produzido no Douro, teve estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês e denota boa capacidade de evolução. Na prova, notas de fruta de polpa branca e acentuada frescura.
O Clay Aged (Alentejo) é outro dos granes brancos com assinatura dos enólogos Catarina Vieira e Pedro Ribeiro. Estagiou 12 meses em talha de barro, tradicional na região de Vidigueira, e na boca é fresco, muito mineral e com uma acidez bem pronunciada.
«Great Whites from Rocim» (Grandes Brancos do Rocim) é um trio das colheitas de 2022 colocado no mercado numa caixa personalizada com a imagem do tubarão-branco, idealizada pela equipa interna da empresa.
Apenas 30 unidades foram colocadas à venda na loja ‘online’, com o valor aproximado de 100 euros. Os vinhos, com enologia de Catarina Vieira e Pedro Ribeiro, estão também disponíveis para venda individual.
«A junção de três dos nossos mais icónicos vinhos brancos, do mesmo ano, num produto único, vai permitir ao consumidor viajar por três regiões vitícolas do país e experienciar o que as distingue», sublinha Pedro Ribeiro.
Para o administrador e enólogo do Rocim, «o vinho é sempre muito mais do que o que a garrafa contém».
Diversificar para surpreender
Um dos vinhos do Rocim mais apreciados é o Clay Aged produzido no Baixo Alentejo com as castas Verdelho, Viosinho e Alvarinho, com pisa a pé em lagar de pedra, com a totalidade dos seus engaços e apenas com leveduras indígenas, estagiado em argila na Herdade do Rocim entre Cuba e Vidigueira.
O Estrangeiro, produzido no Dão, e o Bela Luz, que reforçou a presença do Rocim no Douro, são ambos ‘field blend’ de vinhas velhas.
Com forte presença no Alentejo e uma vinha – Vale da Mata -- na região de Lisboa, o Rocim tem apostado noutras latitudes, não só no Douro, mas também estabelecendo parcerias com produtores das ilhas da Madeira e dos Açores, Algarve e Vinhos Verdes.
O ano passado, um Arinto da região de Lisboa resultou de um projeto conjunto, que teve assinatura dos enólogos Pedro Ribeiro e do austríaco Lenz Moser.
«Somos curiosos por natureza. Gostamos de antecipar e de criar tendências e de surpreender os apreciadores de vinhos especiais», sublinhou Pedro Ribeiro.
