Um rosé de topo produzido com as castas tradicionais do Douro amplia a gama Homenagem da Costa Boal Family Estate
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Uma vinha, plantada em solo xistoso, no ano de 1965, no planalto duriense de Alijó, no Cima Corgo, foi a base para a produção de um rosé da Costa Boal Family Estate, elaborado com as castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz,
O Rosé Reserve 2023 amplia a gama Homenagem, um preito de gratidão do produtor ao pai e avô Augusto Boal, e marca a entrada daquele produtor nos vinhos rosés de topo, apesar de «o contexto atual ser sensível. Contra os números frios das estatísticas, tendo em conta a qualidade da uva para seguir em frente, decidimos arriscar e lançar um rosé para beber o ano todo», justifica António Boal, CEO da empresa.
O Rosé Reserve 2023 resultou do trabalho da equipa de enologia dirigida pro Paulo Nunes e «foi produzido de acordo com o método tradicional, muito semelhante ao que fazemos com os vinhos brancos. O tempo de maceração inicial foi mais alargado para maior extração aromática. O processo de estágio pós fermentação, em barrica, envolveu uma análise sensorial mais meticulosa, para que não se sobrepusesse à fruta típica dos rosés do Douro».
É um vinho de cor salmão, complexo e com estágio durante seis meses em barricas de carvalho francês.
No nariz, sobressaem os aromas florais e de fruta; na boca, apresenta boa acidez e subtis notas de madeira. Tem um final longo e intenso, evidenciando apreciável aptidão gastronómica, sendo ideal para acompanhar pratos de carnes brancas, massas e peixe grelhado.
Este vinho, do qual forma produzidas apenas 600 garrafas em tamanho ‘magnum’ (1,5 litros), com o preço de 80€, concretiza a intenção de António Boal em lançar um rosado quando surgissem determinadas condições: «a vinha ou talhão ideal que reunisse todas as condições necessárias para produzir um rosé sublime».
