O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, lamentou hoje que uma fábrica de transformação de frutas construída há três anos esteja parada, quando o país "chora todos os dias" com a falta de emprego para jovens.
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José Mário Vaz visitou hoje a fábrica construída na localidade de Safim, a 30 quilómetros de Bissau, com um empréstimo do Governo da Índia e constatou que a infraestrutura está inoperacional "sem razões aparentes".
O Presidente guineense lamentou que uma unidade industrial que pode dar emprego direto a 150 pessoas por dia esteja sem funcionar, num país que, referiu, precisa de ocupar jovens, cobrar impostos e gerar riquezas.
"Não é possível", afirmou José Mário Vaz, visivelmente irritado com a situação da fábrica de produção de sumo de manga, polpa de tomate e outros produtos.
"Já imaginaram quantas famílias ficaram pobres por causa da inoperância desta fábrica", questionou o líder guineense, criticando o comportamento dos cidadãos do país que, sublinhou, não sabem aproveitar os apoios de fora.
Dentro de um mês, José Mário Vaz quer ver a fábrica a funcionar e, para isso, disse que irá convocar o embaixador da Índia em Bissau para encontrar em conjunto uma solução para o problema.
"Dentro de um mês, o mais tardar, tenho de cá voltar e ver esta fábrica a funcionar. Quero beber o sumo de tomate e de manga produzidos nesta fábrica", anunciou o líder guineense.