Francisco Louçã, ao lado de outros bloquistas, esteve numa arruada em Lisboa. O líder do Bloco de Esquerda entrou na farmácia Durão, mas considerou que o nome nada teria a ver com o do presidente da Comissão Europeia.
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O coordenador do Bloco de Esquerda entrou na farmácia Durão num dia em que distribuiu vários jornais de campanha a muitos dos que foi encontrando durante uma arruada no Chiado, em Lisboa.
Francisco Louçã, que foi acompanhado de outras figuras do Bloco, apelou ao voto e perguntou aos eleitores o que irão fazer do seu voto a 5 de Junho.
«Se entregares a José Sócrates o voto que é teu por uma economia responsável, pelo combate ao desemprego, pela Segurança Social, pela escola pública e pelo Estado Social o voto passou a ser contra ti», sublinhou.
O líder bloquista mostrou-se ainda confiante de que o seu partido «vai mostrar o que é uma Esquerda que se bate com energia e alegria, com valores e convicções e com justiça».
Questionado sobre se espera receber o voto de Durão Barroso, Francisco Louçã disse que o voto do presidente da Comissão Europeia «será certamente o voto da troika e um voto que exige um alto-comissário para impor já as medidas».
O líder do Bloco de Esquerda quis ainda saber o destino da primeira tranche dos 78 mil milhões de euros de ajuda externa, apesar de já saber que 50 mil milhões vão para os credores e não para Portugal».
«Vão 12 mil milhões para a banca e não para a economia que cria emprego. Vão 30 mil milhões depois para os juros e não para Portugal», acrescentou.