A antiga ministra da Saúde do PS confessa que tem sido pressionada para se candidatar à liderança do partido. À TSF disse que negociações entre PSD e CDS podem não ser fáceis.
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Maria de Belém Roseira afirma que tem sido pressionada por muitas pessoas para avançar para a liderança do PS. Contudo, não se compromete com uma candidatura, mas admite que gostava de ver uma mulher à frente dos socialistas.
«Em Portugal, as mulheres têm pouca visibilidade» disse, em declarações à TSF, sustentando a importância de «se analisar as vontades e as capacidades disponíveis». Estas, sublinha, «não devem estar centradas numa única pessoa que teve algum protagonismo».
Sobre a coligação à direita, a antiga ministra socialista admite que podem não ser fáceis as negociações entre o PSD e o CDS porque geralmente o partido mais pequeno impõe algumas condições. Espera, no entanto, que prevaleça o bom senso e os interesses do pais.
«É natural que os partidos que são indispensáveis tendam a apresentar algumas exigências que podem ser difíceis de aceitar por quem teve a verdadeira vitória», sustenta.
E acrescenta que «estas negociações dependem do bom senso para perceber que o que está em causa é o interesse do país».