Na noite de arranque da campanha eleitoral, o vice-presidente do CDS acusou o PSD de estar a usar Marcelo Rebelo de Sousa como «arma de arremesso político» contra os centristas.
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«Se o PS usa o Estado em campanha, lamento dizê-lo, mas o PSD usa o professor Marcelo Rebelo de Sousa para atacar o CDS, sem rigor e sem verdade, como fez no último domingo», criticou Nuno Melo, num jantar comício em Albergaria-a-velha, no distrito de Aveiro, perante mais de 1500 pessoas.
O vice-presidente do CDS-PP exigiu dignidade e contenção nas palavras porque o Conselheiro de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, disse que em caso de empate técnico entre PS e PSD, o país ficava refém do CDS.
«Até pergunto, será que o professor Marcelo Rebelo de Sousa não percebe que não é apenas um comentador político? Será que o professor Marcelo Rebelo de Sousa não percebe que também é Conselheiro de Estado e que estamos numa campanha eleitoral que merece dos Conselheiros de Estado dignidade na função, isenção e contenção nas palavras?», defendeu Nuno Melo.
À tese do vice-presidente do CDS, Paulo Portas acrescentou que partido centrista não vai desempate nada porque só há empate quando há apenas dois a jogar.
«O CDS é um voto novo, é uma esperança diferente e é uma alternativa a sério. Esta eleição não é a dois [mas] a três. Há um factor que vai crescer e que se chama CDS», afirmou Paulo Portas, em Aveiro.