Em Viana do Castelo, Passos Coelho considerou que as instituições internacionais com quem Portugal assinou o acordo de ajuda externa estão à espera que o país mude.
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O líder do PSD entende que, se pudessem, tanto o FMI como a Comissão Europeia seriam mais activos na necessidade de mudança em Portugal.
«Eles não podem dizer que o Governo tem de mudar, porque não podem ingerir na política portuguesa, mas, no fundo, é com isso que contam», explicou Pedro Passos Coelho.
Referindo-se a uma notícia da SIC, o líder social-democrata lembrou que, caso contrário, «não teriam dito que os outros partidos que podem ganhar as eleições não nomearam já alguém para se inteirar dos problemas, um alto-comissário que prepare tudo o que é preciso para o dia a seguir às eleições».
Num comício em Viana do Castelo, Passos Coelho insistiu que «o acordo que foi assinado não foi o que o Governo nos mostrou», mas garantiu que «estamos preparados para cumprir o acordo que Portugal assinou».
«Fizemos o trabalho de casa. Estaremos preparados, mas para podermos mudar Portugal precisamos de uma maioria forte e de uma grande mobilização nestas eleições», concluiu.