Passos e Sócrates «têm responsabilidade de resolver» divergências pessoais
O ex-ministro socialista, Paulo Pedroso considera que PS e PSD são partidos «estruturalmente mais próximos» um do outro e admite que o eleitorado possa estar desagradado com o Governo.
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Em entrevista à TSF, Paulo Pedroso diz acreditar numa vitória do PS nas eleições legislativas, uma vez que o partido tem «uma hipótese que ninguém esperava» e que se deve «sobretudo a Passos Coelho».
O ex-ministro do trabalho de António Guterres admite que o eleitorado possa «estar desagradado com a liderança do PS e com o Governo num ponto ou noutro e em alguns pontos importantes» mas «não quer uma guinada conservadora nos valores e liberal na economia e é essa é a grande oportunidade do PS».
Ao antecipar um cenário pós-eleitoral, Paulo Pedroso considera que «os dois partidos que estão estruturalmente mais próximos um do outro são PS e PSD». Por essa razão, os dois dirigentes «têm a responsabilidade de resolver» as divergências que os opõem «no dia 5 de Junho à noite».
Questionado sobre se o secretário-geral do PS deve abandonar a liderança em caso de derrota nas eleições, Paulo Pedroso diz que «o PS deve ter uma reflexão e José Sócrates deve ter a primeira palavra».