Em Chaves, o líder do CDS-PP afirmou que, se vencer as legislativas, cria uma nova Autoridade da Concorrência, subscrevendo a opinião do FMI sobre esta matéria.
Corpo do artigo
Durante a campanha para as legislativas, em Chaves, o líder do CDS-PP garantiu que caso seja eleito vai acabar com o actual modelo da Autoridade da Concorrência. Paulo Portas considera que existe um monopólio que prejudica o consumidor.
«Na fronteira com a Espanha, as pessoas sabem muito bem que vale a pena ir ao outro lado para abastecer mais barato face às práticas no nosso país», afirmou.
Portas diz concordar com Poul Thomsen quando o chefe de missão do FMI para Portugal refere que um dos problemas da economia portuguesa é a falta de concorrência. Contudo, o centrista esclarece que não precisa dos conselhos da "troika".
«Ontem ouvi o senhor do FMI a dizer que o maior problema da economia portuguesa é a falta de concorrência. Dou-lhe toda a razão nesse ponto. Com esta Autoridade da Concorrência não vamos a lado nenhum. Fracassaram.», frisa o líder do CDS.
Se vencer as eleições, Pualo Portas garante: «Nós alteramos a forma de nomeação dos reguladores e o seu estatuto jurídico e, mediante essa mudança, recomeçamos do zero».