Em Coimbra, Paulo Portas defendeu que não vale a pena radicalizar mais o discurso político, argumentado que os que hoje se atacam, amanhã vão precisar uns dos outros.
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Num jantar em Coimbra, no pavilhão do União, Paulo Portas argumentou que CDS e PSD «terão que gerar uma maioria» e aprovar com o PS uma revisão constitucional e leis de valor reforçado.
Por isso, «não vale a pena crispar de mais o discurso politico, não vale a pena radicalizar de mais o discurso político», defendeu.
«As pessoas não querem nem merecem insultos entre políticos, as pessoas querem e merecem sentido de responsabilidade na política portuguesa», sublinhou.
«Os portugueses sabem que não têm nada a ganhar com uma campanha onde os insultos substituam os argumentos, os ataques pessoais substituam as ideias, e o radicalismo substitua a cultura de compromisso que um país neste estado e esta situação reclama», afirmou.
Por tudo isto, e no início da última semana de campanha, Paulo Portas revelou estar «preocupado com a agressividade do PS contra o PSD, porque parece que José Sócrates não tem explicações a dar», mas também «com a agressividade do PSD contra o CDS, porque parece que não percebem que o CDS tem um contributo decisivo a dar para o futuro e um futuro diferente».