PSD «distingue momentos em que país está em causa», diz Morais Sarmento
Em Fátima, Morais Sarmento considerou que o PS privilegia primeiro o interesse de cada um, das facções e do partido antes do interesse do país.
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Nuno Morais Sarmento, antigo adversário de Passos Coelho, diz que o PSD «sempre soube distinguir os momentos decisivos em que o país está em causa», ao contrário do que acontece no PS.
«Eles são assim: primeiro o interesse de cada um, a seguir o interesse de cada facção, depois o interesse do partido e, lá muito longe, quando há tempo, o interesse de Portugal. É nisso que somos diferentes», acrescentou.
Numa intervenção em Fátima, o ex-ministro da Presidência considerou ainda que José Sócrates foi o «primeiro líder partidário e chefe de Governo com quem ninguém está disponível para dialogar ou trabalhar».
Sobre os partidos mais pequenos, Morais Sarmento disse que estes «alertam para alguns pontos, às vezes importantes, mas nunca nos dão um caminho completo para a chegada».
«É assim com o Bloco de Esquerda, com o PCP e é assim também com o CDS. Neste caso, e apesar de o líder revelar agora ambições maiores, a verdade é que o roteiro que nos apresenta não acompanha essa ambição».
No que toca a Pedro Passos Coelho, o líder do PSD, com voz muito rouca, agradeceu a Morais Sarmento que, segundo o dirigente do PSD, sempre, no essencial, esteve do mesmo lado do actual líder social-democrata.