Seara sente-se «atingido» por polémica à volta de limitação de mandatos

Fernando Seara
Global Imagens/Vítor Rios
Apesar de se considerar «atingido» por esta situação, Fernando Seara lembrou que os 22 dias que faltam até às eleições são suficientes para «lutar e ganhar».
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O candidato social-democrata à câmara de Lisboa considerou-se «atingido» pela polémica à volta da limitação de mandatos, muito embora nunca tenha dito que foi prejudicado.
Um dia após o Tribunal Constitucional ter autorizado que autarcas com três mandatos concorram a outro concelho, Fernando Seara lembrou que «desde 18 de fevereiro, a partir do momento da citação», esteve «condicionado na sua legitimidade».
«Mas 22 dias é muito tempo e vamos lutar e ganhar, porque estou certo que a partir de ontem quer portuenses, lisboetas, quer os de Aveiro, Guarda ou Tavira têm a certeza de que todos os seus candidatos têm legitimidade», sublinhou.
Em conferência de imprensa, Seara aproveitou ainda para dizer que «finalmente sente-se livre, totalmente livre, para falar de Lisboa» e «em pleno a sentir Lisboa».
O candidato do PSD, CDS e MPT também que lembrou que o coordenador bloquista, João Semedo, lhe chegou a chamar de «fora da lei, numa linguagem de cowboy, grosseira e inaceitável em democracia e pela disputa eleitoral».
Fernando Seara também se questionou «porque só agora, em pleno tempo de campanha eleitoral, se repavimentam as ruas de Lisboa que durante os últimos seis anos de gestão do dr. [António] Costa pareciam as ruas de uma cidade em guerra».
Rejeitando ser chamado de dinossauro autárquico, Seara garantiu ainda que não é candidato em Lisboa para dar um salto do Rato a Estrasburgo, São Bento ou até Belém e desafiou António Costa para debates autárquicos para onde e quando quiser.