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Em catraio desenvolvi um método muito próprio de medir a velocidade a que o meu pai conduzia o seu Ford Taunus. Um conta-insetos pessoal. Quantos mais insetos fossem esmagados contra o para-brisas, grelha frontal e carroçaria, mais rápida tinha sido a viagem entre Lisboa e Ferreira do Zêzere, terra onde moravam os meus avós. Não me julguem. A realidade, então, era ainda a preto e branco e o mundo girava a uma outra velocidade. Mas era sempre assim. As manchas vermelhas, no vidro e no branco pérola da carroçaria, eram medalhas. Uma garantia de que tínhamos ido a bom ritmo. […]
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