Na semana em que a rádio fez 29 anos recebemos alguns dos sinais que ligam pai e filha.
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"A palavra é um projétil", diz Fernando Alves. O pai "farol" a quem a filha mais velha, Miriam Alves, revela a gratidão imensa e a sorte de sempre ter sabido o que queria fazer na vida. A jornalista Miriam Alves. Podia ter sido uma menina da rádio, mas a rádio era a TSF, e trabalhar na mesma casa do pai não era nem cenário. E no entanto, da rádio sobram-lhe todas boas memórias de infância com o pai. Todas.
"Está na hora dos sinais do avô Fernando", diz o pequeno Pedro, filho de Miriam e neto de Fernando Alves. Haveremos de saber nesta conversa também do Rafael, o mais novo, o contemplativo.
Viajamos pela relação de Fernando com a palavra. A palavra que lhe surge fácil e certa como a nenhum de nós é possível.
Sinais? É a própria filha que nos diz: "Tenho trabalhado com gente muito talentosa, mas nunca vi nada assim". As palavras "jorram!". Ele diz que já não é tanto assim. Mas deixa-nos o apelo do espanto. Sem o qual não se pode querer ser jornalista.
Página do programa, aqui.
Um trabalho de Teresa Dias Mendes, com sonorização de Paulo Jorge Guerreiro e edição de vídeo de Ana António.