Antiga capital da indústria automóvel dos Estados Unidos foi oficialmente declarada em falência em dezembro passado por um tribunal norte-americano. Dois meses depois, Detroit pondera vender obras do Instituto de Artes para pagar aos credores. Um assunto que não é pacífico.
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De acordo com um artigo publicado esta semana no Dinheiro Vivo, a leiloeira nova-iorquina Christies avaliou entre 452 milhões de dólares (cerca de 333,6 milhões de euros) e 866 milhões de dólares (639,2 milhões de euros) uma pequena parte da coleção do museu da cidade.
A Christies calcula que o leilão de 2773 das 66 mil peças do museu seja suficiente para saldar quase dez por cento da dívida.
Acontece que deste pequeno núcleo fazem parte telas de interesse mundial; ainda assim, há quem defenda que face à situação de Detroit e do próprio museu, também em rutura financeira, toda a coleção deveria ser vendida.
Uma galeria de Sara Mendes a partir de imagens da Reuters