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Protestos de movimentos antivacinas levaram este fim de semana a tumultos em várias partes da Alemanha, estimando a participação de 4500 pessoas, numa altura em que a incidência acumulada de Covid-19 continua a aumentar no país.
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Em Leipzig, esta noite, um grupo de 50 pessoas invadiu o campus da clínica universitária naquela cidade do Leste da Alemanha, distúrbios que ocorreram no final de uma marcha contra as restrições devido à pandemia e contra os planos do Governo alemão para impor a vacinação obrigatória.
Ao final da tarde de sábado, um grupo de 50 manifestantes rompeu o cordão policial e invadiu o campus da clínica universitária, embora tenham sido rapidamente retirados pelas forças de segurança.
Outras manifestações de protesto com várias centenas de pessoas e um total estimado de 4500 participantes foram registadas em várias partes da Alemanha, segundo a televisão pública ARD.
A maior concentração foi em Zwönitz, onde 1200 pessoas participaram no protesto, segundo fontes policiais, com alguns incidentes, mas de menor relevância, segundo a agência Efe.
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O Instituto Robert Koch (RKI) de virologia reportou este domingo uma nova incidência cumulativa máxima, com 1156,8 casos de infeção por Covid-19 em sete dias e por cem mil habitantes, o que soma mais um recorde após os 1127,7 registados sábado e contrasta com a incidência acumulada de 806,8 casos há uma semana.
O número de infeções verificadas nas últimas 24 horas na Alemanha foi de 118.970, contra 85.440 há uma semana.
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